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Blog de um jornalista viciado em música e com paixões variáveis. Pinceladas de cinema, futebol e São Paulo podem aparecer sem aviso.

sexta-feira, março 09, 2007

Onde estão nossas jovens cantoras?

Vem com este título a coluna do Thiago Ney de hoje, na Ilustrada. Eu sempre disse isso, ou na verdade sempre quis dizer e nunca arranjei o tom ou a análise correta. O colunista da Folha diz:

"Aqui, nossas jovens cantoras estão mais preocupadas em ser reconhecidas pelo alcance da voz; em fazer parte do grupo de Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia e etc. (...) Independentemente da 'qualidade artística' que possuam, elas (Roberta Sá, Luiza Possi, Maria Rita, Céu...) parecem viver num mundo idílico, todo florido, ilibado, onde não há conflitos, dúvidas, falta de grana, empregos miseráveis... Letras que traduzam o dia-a-dia? Música pop? Esqueça."

É isso. Ele diz que essas cantoras não aparecem na Ilustrada porque "são velhas". Como muuuita coisa na música brasileira e no cinema também, né mesmo? Das brasileiras a única que eu presto atenção, e gosto (apesar de ter enjoado poquito) é a Cibelle, que me parece ser a mais "atualizada" delas. Acompanho desde que ela era uma voz nas músicas do finado Suba, e acho que ela só deu mais certo um pouco porque lançou o primeiro disco em Londres. Me chame de colonizado. Aliás, ontem o Vítor disse que iria pra Paulista levar um cartaz "Bush, me leva!". Gostei da idéia.

Ah, e recomendo a coluna do Thiago Ney, que mais ou menos tapa a lacuna deixada pela saída do Lúcio Ribeiro da Folha. Acho o Lúcio bastante importante e tal, mas enquanto este é bem oba-oba, o Thiago faz algumas análises sobre o cenário pop, o que é legal também para alimentar conversas de bar.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Eu também pensava nisso um dia desses. Nos falta uma PJ Harvey - mas a maioria dos países do mundo deve pensar a mesma coisa, né?
De resto, acho que a gente tem nosso lado USA também... de um lado, temos as Ivetes Sangalos, que representam o Amrican Idol Way of Singing (e haja paciência pra tanto vibrato), e do outro as Marias Ritas (que, como você mesmo diz na sua coluna, acabam sendo todas meio iguais).
Mas e aí: será que na Islândia as esquisitinha de lá não cantam todas iguais à Björk? Não me mande mp3 respondendo, por favor. Não superei o trauma Sigour Ross ainda e o Felipe tem andado no carro com um CD da Bjork em língua mátria que me tira a contade de viver...

5:20 PM  

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