Take me Somewhere nice

Blog de um jornalista viciado em música e com paixões variáveis. Pinceladas de cinema, futebol e São Paulo podem aparecer sem aviso.

segunda-feira, agosto 28, 2006

BML x QTNC

Acho que foi a Malu que começou com a onda que virou a expressão número 1 no microcosmos brasiliense-paulistano.

“Beijo, me liga”, e seu correspondente na linguagem de sinais (Linguagem de Sinais das moças do finado Fantasia, that is).

Beijo me liga foi uma expressão criada inicialmente para encerrar qualquer conversa, de maneira aparentemente amigável, mas superácida. Acompanhe exemplos:

- Putz... Deu um desejo de doce agora... Bora comprar maria-mole na DIZIOLIN?
- Beijo, me liga.

- Hummm... Hoje já é quarta, daqui a pouco é sexta e no outro dia já tamos no fim de semana. O tempo passa depressa, né?
- É. Beijo, me liga.

Depois de não conseguir, inexplicavelmente, conseguir fazer as pessoas usarem bamboocha on a regular basis, e já contrário à disseminação do BML, resolvi criar outro. “Qualquer coisa to no celular”. Que tem uma MIRÍADE (esse eu vou emplacar) de usos:

- Quanto custa?
- R$ 40!
- 40? Ok. Qualquer coisa eu to no celular.

- Vamos ao show do Batom na Cueca?
- Vai lá. Qualquer coisa eu to no celular.

Importante notar que nos dois casos o efeito é mais interessante se a frase (qualquer uma) for aplicada com pessoas que não têm seu telefone. Try it.