Take me Somewhere nice

Blog de um jornalista viciado em música e com paixões variáveis. Pinceladas de cinema, futebol e São Paulo podem aparecer sem aviso.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Ou como ir à cachú sem sair de Londres.

Reggae não é um negócio que me incomoda, (exceções a Armandinhos e asseclas) mas definitivamente não é a minha. Bob Marley é gênio, ouvi um bocado daquele Legend, coletânea clássica de capa azul do homem. Mas hoje deixei o negócio de lado por achar que a música não evoluiu. Lá no Maranhão se toca a mesma coisa, com os mesmos acordes, mesma levada, do mesmo jeito que se fazia há 30 anos. Parece aquela piada contada pela 85ª vez que você só ri se estiver muito bêbado – ou com tchoise na cabeça. It stinks. Reggae e forró são músicas recreativas, ok? Works in the right time, with the right people, mas não é pra ser superapreciada em casa.

Mããããs,


Vai sair nas lojas (e provavelmente em torrent) mês que vem o segundo CD coletânea do Easy Stars All-stars: Radiodread, com covers reggaeísticas de todas as faixas do fantástico Ok Computer. E é bem bom, really. É elaboradíssimo, como o original, e talvez por guardar tantas semelhanças que funcione tão bem. As melhores músicas são Let Down, Paranoid Android, Airbag e Karma Police. No geral os vocalistas são bons e as melodias variam mais que o clássico iô iô iô iô iô iô. É meio difícil de encontrar ainda, mas vale alguns downloads. De qualquer forma, é no mínimo curioso ouvir reggae-semi-deprê. Coloco aqui depois algum link. A foto-montagem tosca mas maneira, que eu catei em algum lugar da Web, é uma menção à clássica capa do Peter Tosh.